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Bruna Brandão transforma a busca por um lugar no mundo no clipe “Astronauta do Destino”

Bruna Brandão convida a viagens por meio da sua música, seja para as profundezas do universo ou para dentro de si. No clipe e single “Astronauta do Destino”, a artista sergipana transforma uma canção cheia de simbolismos e significados em uma jornada imagética,  onírica e etérea de uma viajante pelo espaço-tempo dilatado, onde as narrativas se cruzam. A faixa já está disponível para streaming e integrará o EP “Lampejo”, estreia da discografia de Bruna. 

Ouça “Astronauta do Destino”: https://onerpm.link/856589990852

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Assista ao clipe “Astronauta do Destino”: https://youtu.be/RlUzdlX-2eE  

A astronauta do título é uma metáfora para alguém em busca de seu lugar se mergulhando no desconhecido. A personagem do clipe mergulha nas profundezas à procura por sinais de vidas, de espantos. Possui consigo a capacidade de interpretar vestígios, faz as varreduras necessárias. Não entende o Destino como um fim. Com espírito sábio e aventureiro, movimenta-se vestida de estrelas, a confiar na infinitude dos encruzamentos, acasos e coincidências, onde há sempre o que se aprender, gestar, parir. Cercada de água por onde quer que vá, está a tecer numa jornada orientada por inquietações em busca de respostas.

“Astronauta do Destino” surgiu pelo refrão. Brotou na cabeça de Bruna ainda no carro que a levava para longe do hospital onde passou muitos dias internada após uma cirurgia para remover um tumor cerebral. Diante daquele renascer, a artista encontrou na própria vida a inspiração para compor e seguir em frente.

“Naquele momento, olhava para o céu pela primeira vez após longos dias num quarto de hospital – buscando me habitar e me conectar profundamente com os sentidos da vida, me agarrando à ela. Esse foi um momento especial, um grande rito de passagem. Esse refrão ficou em mim como um mantra. Durante a pandemia, entreguei-o ao músico Allen Alencar e o convidei para compor comigo. Sentia que precisava somar o que aquele refrão significava para mim à outros sentires, conversamos bastante sobre o que significava esse ser Astronauta, o Espaço-Tempo, a dimensão do encontro com o Mar e o universo, a relação com os espelhos e os mergulhos, a ideia de Destino, a dimensão da água enquanto gestora e

mantenedora da existência e da vida, a relação com os Orixás, a minha espiritualidade…”, resume Bruna, que trouxe toda sua vivência para a canção. “Surgiu a ideia de ter toda a minha egrégora nessa música, uma ancestralidade simbolizada através de vozes de mulheres da minha linhagem familiar: minha avó materna, minha mãe, minha tia mais velha e minha tia-madrinha”.

Reconhecer a própria trajetória ajuda Bruna Brandão a vislumbrar os caminhos que estão por vir. Cantora desde os seis anos, ela atua no cenário musical sergipano desde 2012, como cantora-intérprete de projetos pessoais e também através de parcerias com artistas da cena independente de Aracaju, dividindo palco com os conterrâneos Sandyalê, Thiago Ruas, Patricia Polayne, Paulinho Araújo, Samba do Arnesto, Dami Dória, Táia e outros. Em 2020, a cantora gravou participação na faixa “Paetê”, de Thiago Ruas. Foi integrante do naipe de vozes mezzo soprano no coro da Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE) e estudou canto popular no Conservatório de Música de Sergipe (CMSE).

Em 2021, fez o seu debut no cenário musical autoral com o single e clipe “Leoa”. Em junho, lançou o seu segundo single “Lampejo Cósmico”. E agora, “Astronauta do Destino” sela sua parceria com os músicos e produtores Allen Alencar, Vinicius BigJohn e João Mário.

Esses trabalhos fazem parte do seu primeiro EP, “Lampejo”, previsto para novembro, uma narrativa que conta com seis faixas. Nelas, misturam-se sonoridades que transitam por um universo pop experimental, flertam com a poesia e abordam temáticas que refletem questões existenciais, universo onírico, afetivo e espiritual. “Lampejo” é o fogo inicial para essa entrega de composições autorais – todas surgidas durante o quadro de saúde que a cantora viveu no final de 2019. O objetivo é que elas sejam um bálsamo, como um clarão iluminando um momento de escuridão. Coisa de acender – ou de ascender, tal qual os caminhos de Bruna Brandão no cenário independente nacional.

Fonte: Build Up Media

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