Sala Digital: Grupo de Câmara da Petrobrás Sinfônica interpreta Septeto de Beethoven pelo Youtube

Sala Cecília Meireles, um espaço FUNARJ e PETROBRAS apresentam no dia 8 de agostosábado, às 19 horas, dentro da série SALA DIGITAL, o concerto do  Grupo de Câmara da Petrobras Sinfônica,  transmitido ao vivo pelo canal YouTube da Sala Cecília Meireles.

Ao longo de toda a transmissão serão arrecadadas doações para o Sindicato de Artistas e Técnicos em Espetáculos do Rio de Janeiro SATED-RJ, que auxilia profissionais de teatro e música duramente atingidos pela interrupção de concertos, óperas e peças de teatros por causa da pandemia de Covid-19.

No programa, Septeto para clarineta, trompa, fagote, violino, viola, violoncelo e contrabaixo em Mi bemol maior, op. 20, de Ludwig van Beethoven.

A Sala Cecília Meireles segue o Protocolo de Segurança Sanitária da FUNARJ e o palco foi preparado para que os músicos se apresentem com segurança.

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Após a transmissão, o vídeo ficará disponível para o público no YouTube da Sala Cecília Meireles e no da FUNARJ. O link para o YouTube da Sala é https://www.youtube.com/c/salaceciliameireles.

(+55) 21 2332-9224

www.salaceciliameireles.rj.gov.br

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Twitter: @SalaCeMeireles

Instagram: @salaceciliameireles

Podcast da Sala Cecília Meireles: https://spoti.fi/2SuTfrg

 

Grupo de Câmara da Petrobras Sinfônica

 

Igor Carvalho, clarineta
Ariane Petri, fagote
Philip Doyle, trompa
Tomaz Soares, violino
Dhyan Toffolo, viola
Hugo Pilger, violoncelo
Rodrigo Fávaro, contrabaixo

 

Composto em 1799, antes que compositor tivesse qualquer ideia de sua surdez iminente, o Septeto em Mi bemol maior op. 20 se inspirou na música de salão do final do século XVIII. Para grande desgosto de Beethoven, a popularidade dessa peça de caráter mais leve acabou ofuscando o que o compositor considerava  suas maiores realizações. Por isso, Beethoven criticou a popularidade da obra até o dia de sua morte. As inúmeras reencarnações do Septeto, com diversas formações, são testemunhas eloquentes do seu status entre os músicos amadores da época. Logo após sua estreia, encontramos transcrições para piano solo, duas guitarras, piano de quatro mãos, quarteto de piano e o trio de arranjos de Beethoven para clarinete ou violino acompanhados de violoncelo e piano.

Em sua forma original, o Septeto fez sua estreia pública, juntamente com a Primeira Sinfonia, no Teatro da Corte Imperial em 2 de abril de 1800 na primeira “Academia Vienense de Beethoven”, um concerto beneficente cujos lucros seriam destinados ao próprio compositor. A obra foi dedicada à cunhada do arquiduque Rudolph, a imperatriz Maria Teresa, segunda esposa de Franz II – um movimento político astuto para um jovem compositor ansioso para conquistar uma posição sólida entre a elite da capital musical do império.

 

A peça começa com graça e elegância, lembrando composições de Mozart. Seus movimentos, no entanto, vão se tornando cada vez mais característicos da música de Beethoven, e o último o começa de maneira solene, até mesmo sombria. Enquanto explora os tons profundos e ricos dos outros instrumentos, Beethoven permite que o violino nos lembre da leveza do início da peça terminando seu septeto em um clima similar ao do seu início.

 

Programa:

 

Ludwig van Beethoven

Septeto para clarineta, trompa, fagote, violino, viola, violoncelo e contrabaixo em Mi bemol maior, op. 20

I. Adagio – Allegro – Allegro con brio

II. Adagio cantabile

III. Tempo di menuetto (Trio)

IV. Tema con variazone / Andante

V. Scherzo / Allegro molto e vivace (Trio)

VI. Andante con molto ala marcia – Presto

Fonte: Marcus Veras

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