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Kaê Guajajara apresenta elogiado “Kwarahy Tazyr”, primeiro álbum visual indígena, em show no Sesc Pompeia

Eleito um dos melhores discos de 2021 por veículos especializados e vencedor do Prêmio Arcanjo de Cultura, “Kwarahy Tazyr”, novo trabalho da rapper Kaê Guajajara, ganha o palco do Sesc Pompeia, em São Paulo, no dia 20/03 (domingo). Considerado o primeiro álbum visual feito por um indígena do Brasil, o disco trouxe o flow da artista para refletir sobre as condições de vida dos indígenas urbanos no país.

 

Além de rapper, Kaê Guajajara é cantora, compositora, escritora, atriz, arte educadora e ativista. A multi artista faz de sua obra uma oportunidade de mais pessoas indígenas se reconhecerem fora da identidade colonial, e também oferece aos brasileiros um caminho para a empatia com os povos originários, que denunciam continuamente o racismo e a exploração que sofrem. 

 

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Ouça o álbum: https://smarturl.it/KwarahyTazyr

Assista ao clipe “Por Dentro da Terra”: https://youtu.be/gcZvckHKfPk 

 

Ao vivo, Kaê fará do show um verdadeiro ritual e celebração com uma forte performance de palco do álbum que oferece uma nova perspectiva sobre a colonização a partir de composições inspiradas pelos sonhos – uma técnica ancestral de se receber os cantos. O título “Kwarahy Tazyr” significa “Filha do Sol” em zeeg’ete, língua do povo Guajajara, e traz para o primeiro plano uma ligação com a espiritualidade e personalidade da própria Kaê. 

 

Cantando e fazendo seu flow, a artista apresenta uma música contemporânea indígena que perpassa todos os estilos com elementos originários (maracá, flauta e línguas) para denunciar uma realidade que vai muito além do noticiário e das lutas dos povos aldeados pela demarcação de terras. Aqui, ganha protagonismo a vivência daqueles que cresceram sem terra por conta do conflito com invasores e se exilaram nas favelas das capitais brasileiras.

 

Nascida em Mirinzal (MA)  e pertencente à etnia Guajajara, Kaê se mudou para o complexo de favelas da Maré (RJ) ainda criança, e teve sua vida marcada por preconceitos e racismo por conta de seus traços e sua origem. Mais que uma expressão artística, ela vê na música uma forma de resistir e se manifestar contra o silenciamento dos povos originários imposto pelos colonizadores e perpetuada até hoje pelos seus descendentes.

 

O novo álbum vem na esteira do bem recebido EP de estreia, “Hapohu”, lançado em 2019 e mesclando beats às letras onde relata suas vivências invisibilizadas; e do segundo trabalho, “Uzaw” (2020), onde essa narrativa se estende ao genocídio dos povos indígenas mascarado de evolução. E revelou ainda seu terceiro EP, “Wiramiri”

 

Kaê foi fundadora do coletivo de indígenas em contexto urbano AZURUHU e em 2020 lançou seu primeiro livro, “Descomplicando com Kaê Guajajara – O que você precisa saber sobre os povos originários e como ajudar na luta anti-racista”. Agora, ela está pronta para o próximo passo, sem abrir mão de suas origens: o primeiro álbum visual de uma artista indígena no Brasil, “Kwarahy Tazyr”, que ganha os palcos.

 

Para presença no show, é indispensável a apresentação do esquema vacinal completo e o uso de máscara dentro da casa. O evento acontece no Sesc Pompeia e tem ingressos entre R$20 e R$40.

 

Serviço

Data: 20/03/2022 (domingo)

Horário: 18h

Local: Teatro Sesc Pompeia

Endereço: R. Clélia, 93 – Água Branca, São Paulo – SP

Ingressos: R$20 (credencial plena e meia entrada); R$40 (inteira)

Duração: 90 minutos

Classificação: Livre

 

Pessoas com mais de 12 anos deverão apresentar comprovante de vacinação contra COVID-19, evidenciando DUAS doses ou dose única para ingressar em todas as unidades do Sesc no estado de São Paulo.

 

O comprovante pode ser físico (carteirinha de vacinação) ou digital e um documento com foto.

 

O uso da máscara é obrigatório durante toda sua permanência na Unidade.

 

Fonte: Build Up Media

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