Ana Lua e a Funkalização unem funk, soul, jazz e psicodelia no disco de estreia do projeto. “Soul do Sol” é uma celebração do legado do ritmo no Brasil e passa por temas de união, valorização da cultura black, a sustentabilidade e o empoderamento feminino.
“‘Soul do Sol’ é uma obra para dançar, refletir e, acima de tudo, sentir. É um convite para todos que, assim como eu, acreditam que a música tem o poder de transformar. Esse é um trabalho que carrega tanto da minha alma quanto da incrível energia da banda. Cada música traz uma mensagem única, um sentimento e uma luta. É muito mais do que um trabalho musical; é um pedaço de mim.”, conta a vocalista e idealizadora do projeto, Ana Lua.
Ana Lua, que atua como cantora, compositora e produtora multimídia, descreve sua música como uma explosão de vida e inspiração, capaz de celebrar tanto os dias difíceis quanto os de vitória. Seu projeto é um espaço de experimentação sonora que bebe das referências grooveadas e conta com uma big band com atmosfera de baile.
O funk que permeia o trabalho de Ana Lua não se limita à influência americana, mas sim à versão tropical, enraizada na MPB e impulsionada por pioneiros como Gerson King Combo e gigantes como Toni Tornado, Marcos Valle, Lady Zu e Banda Black Rio. Essa miscelânea de influências se funde na proposta da banda, que visa resgatar a mensagem de amor, união e liberdade do Funk 70 há oito anos.
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Com sua missão de espalhar a palavra do funk soul brasileiro, Ana Lua e a Funkalização prometem revolucionar o cenário musical com uma energia contagiante e sua mensagem de amor e liberdade presente em singles como “Rio para Não Rir” e “Alma Funk”. A banda traz em sua formação 15 instrumentistas.
“A big band se formou em 2017, organicamente, sem ser algo planejado. Eu tinha 21 anos na época e fui conhecendo músicos, apresentando o projeto e minhas composições, e eles compraram essa missão, na raça. A real é que a galera sente falta de tocar e de ouvir esse som”, ela conta.
Com voz, composição e produção assinadas pela artista, o projeto conta com Thomás Gleiser no baixo e direção musical, Thiago Pinheiro nos teclados e synths, além de Éder Martins e Cisco Vasques nas guitarras. A bateria ficou por conta de Leonardo Rosa, enquanto Julio Dreads e Vini Blanco enriqueceram a sonoridade com percussão. Os arranjos de metais foram liderados por Adriano Caneta, acompanhado por Reynaldo Izzep (trompete), Henrique Mendonça (tuba) e Fabio Oliva (trombone). Gravado no Estúdio Trampolim, o trabalho foi mixado por Thiago Pinheiro e Matheus Sol, que também assinou a masterização.
“Soul do Sol” está disponível em todas as plataformas de música digital.