A multiartista carioca Tatiana Dauster se prepara para lançar seu novo álbum de estúdio, “Origami”, previsto para agosto. O carro-chefe do álbum é “O Amor é Fatal”, parceria inédita com o mestre Jorge Mautner. Intenso como uma paixão, a música foi um marco na vida e obra da artista.
“O Mautner é um marco pro disco. Em 2015, eu o conheci e chamei ele para fazer o meu show no festival Verão no Castelinho. Nós lotamos o lugar e desde então, criamos um carinho um pelo outro. Na pandemia, eu falei que estava fazendo um disco e queria fazer uma música com ele e ele me ofereceu um poema”, ela conta, que incluiu o texto na íntegra na canção. “Ele buscou a letra do poema e foi recitando pelo telefone e eu escrevendo atenta pra não deixar escapar nada”.
Produzido por Emiliano Sette, o álbum reúne poemas da artista recriados em música, gravados com um espírito de performance livre ao vivo. O repertório do álbum é uma junção de composições com parceiros de longa data, como Jam da Silva, Wagner Pá e Magali, e esta parceria inédita. As canções caminham por diversos gêneros, do jazz ao soul, da MPB até a psicodelia para falar, com um olhar feminino, sobre o amor, a sensualidade, a boêmia e o humor. Essa multiplicidade é a base de criação do álbum.
“O Origami tem dobras, tem papel, tem poesia, tem brincadeira. Você cria diversas formas, é divertido e poético! Achei uma boa analogia para o que penso sobre esse disco, que se desdobra em diversos ritmos sem perder a unidade tímbrica”, reflete Tatiana.
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Completando 30 anos de carreira neste ano, a artista deu seus primeiros passos na carreira nos anos 90, como backing vocal para a banda Acabou La Tequila e sua estreia, com um disco homônimo produzido por Pedro Luís, foi em 1998. Agora, “Origami” marca seu quarto álbum na carreira. Enquanto o novo álbum não chega, os singles pode ser conferidas em todas as plataformas de música.