Produzido por Marcel Marques e mixado e masterizado por Gabriel Zander, o EP de estreia do Janeiro Industrial conta com 4 faixas que versam sobre a saúde mental e as transformações através da ligação psicológica entre os indivíduos. “As letras foram escritas em formato de diário, exorcizando demônios na tentativa de suavizar momentos de batalhas internas, entregando confissões e debates sobre como o medo pode consumir o indivíduo”, revela o compositor e vocalista Murillo Fogaça. “O conceito do EP surgiu a partir das leituras dos textos de Sartre, que argumenta que os seres humanos estão condenados à liberdade, o que significa que somos totalmente responsáveis por nossas escolhas e ações. Isso se alinha com as letras das músicas, já que cada uma aborda experiências pessoais que nos modificam por completo”.
Deitou Sem Sono (…Dessa Vez Não Foi Tão Mal) é a faixa do EP escolhida para divulgar o lançamento do projeto. A música mescla influências que vão de bandas como Basement, Sport e Title Fight às brasileiras Clube da Esquina, Curumin e Zander. Já a letra, de acordo com Murillo, é inspirada no filme “Moonlight: Sob a Luz do Luar”. “Em principal, ao entender esse sentimento de fuga na vida adulta. A faixa fala sobre a sensação de se sentir preso ao lugar onde está e a busca por fugir dele. No entanto, muitas vezes, não se pode fazer nada além de aceitar a situação e seguir em frente”.
Janeiro Industrial conta ainda com a participação dos músicos Felipe Fogaça (Baixo), Giu Dias (Bateria) e Felipe Marcon (Guitarra). Com o ‘slogan’ “Músicas tristes para dançar”, o projeto busca ser mais do que simplesmente música, ser também sentimento. “Apelando para falar sobre o sentir”, reflete Fogaça. Pensando em agregar experiência visual ao trabalho, o músico convidou os coletivos de arte ‘Profusão’ e ‘Trovoa’ para desenvolver o material audiovisual.
Ouça o EP “Alteridade” na íntegra, no seu tocador favorito:
https://ditto.fm/alteridade