A banda Controlled Test Environment, formada na Grande Porto Alegre por Jorge Martins (guitarra), César Trajano (bateria) e Julio Castro (vocal), acaba de lançar o single intitulado “Untouchables” em todas as plataformas de streaming. Confira: https://album.link/s/3ojaaD5Igc7TFbz0lGrPMD
“Untouchables” tem como mensagem manter a mente aberta, viver a experiência que é a vida e não deixar que ditem o que você deve fazer. O single conta com uma participação especial do baixista Victor Elias (Sandra de Sá), o músico não só gravou o baixo na música como teve liberdade de criar suas linhas. A capa ficou a cargo de Dieimes Pugens.
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A banda que mescla prog, metal, alternativo, hardcore e eletrônico ganha notoriedade no cenário alternativo nacional e internacional com o lançamento do seu mais recente material, por sua música diversificada e experimental, destacando sua sonoridade diferenciada e o blend de influências musicais.
Conversamos com a banda sobre sua trajetória, processo de composição e gravação, influências musicais, entre outras curiosidades. Confira a entrevista.
De onde surgiu o nome “Controlled Test Enviroment”?
A gente tinha essa ideia de laboratório, de poder testar, experimentar, alheio a fatores externos. Era importante as pessoas dentro da sala estarem satisfeitas com o que estava sendo feito, sem se preocupar o que quem estava de fora pensasse. Daí veio a ideia de um Ambiente de teste controlado.
Como e quando a banda surgiu?
Jorge e César já haviam tocado em outras bandas juntos. Houve um hiato grande, em 2018 César procurou Jorge, e basicamente decidiram primeiro o que não queriam fazer. A partir disso a banda foi surgindo. Começamos a procurar outros músicos que se identificassem com a ideia, Julio se juntou à banda após alguns testes de um anúncio nas redes sociais procurando vocalista. Desde então trabalhamos como um trio.
A banda segue promovendo seu último lançamento intitulado “Untouchables”. Como foi o processo de composição e gravação dessas faixas?
“Untouchables” foi a faixa que trouxe Júlio para a banda. No primeiro teste que fizemos com ele, e mostramos algumas músicas que estávamos trabalhando, foi a música que convenceu ele a entrar para a banda, Nosso primeiro lançamento autoral, Time decode, tinha a missão de mostrar quem éramos, Untouchables até onde podemos ir. Liricamente ela aborda essa enxurrada de desinformação que somos submetidos atualmente, sobre se manter intocável em meio a tanta ignorância disseminada. Musicalmente Untouchables é uma tentativa de fazer música pesada e intensa sem distorção. A gente queria soar diferente desses fóruns de internet que se discute mais sobre equipamentos milionários do que sobre música. É mais importante a música do que a lista de equipamentos utilizados para gravar ela.
O single foi muito bem recebido nos de sites de música especializada nacionais e internacionais . Como a banda está vendo esse feedback tão positivo do material lançado?
Estamos contentes com o resultado, geralmente a reação das pessoas é de surpresa, classificam como inesperado. Isso é muito gratificante, é bem próximo de onde queremos chegar. É experimental mas não é aleatório.
Suas músicas demonstram muita intensidade e entrega por parte da banda. Existe alguma composição que seja mais especial para vocês?
Musicalmente o melhor ainda está por vir, simbolicamente Time decode é importante por tirar a banda do papel e dizer existo.
Quais as bandas e fontes artísticas que inspiram o som da banda?
Por incrível que pareça não foi uma banda que exerceu maior influência no trabalho até aqui, foi um escultor americano chamado Anthony Howe. A obra dele foi a maior inspiração para o EP que está sendo finalizado.
Como vocês estão lidando com a pandemia de covid 19? Que tipo de interação a banda está tendo com o público nesse momento de pandemia?
Nós pertencemos aos mais diversos grupos de convívio com Covid, temos familiares que trabalham com a saúde, familiares em grupos de risco, infelizmente perdemos familiares para a doença também. A interação no momento tem se dado pelas redes. Gostaríamos de um contato mais próximo, mas o momento exige prudência.
Podemos esperar um, single, clipe ou disco de inéditas em breve?
O EP deveria ter saído em julho do ano passado, infelizmente em março os trabalhos foram suspensos devido a pandemia. Em dezembro chegamos a retomar as gravações, mas em seguida veio a segunda onda, dessas sessões conseguimos finalizar os vocais de Untouchables e foi possível lançá-la. Estamos retomando as gravações e a ideia é lançar duas músicas nos 2 próximos meses, que finalizam o EP que iniciou com Time Decode e Untouchables. E na sequência já iniciar a composição de um trabalho novo.
Fonte: Collapse Agency