“Você não pode sair com alguém por um bom período de tempo e reclamar da maneira como ele engasgava você.”
Sharon Osbourne, coapresentadora do The Talk, adotou essa postura desinformada e surda ao discutir as alegações detalhadas em um artigo do New Yorker contra o ex-procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman. As acusações levaram à renúncia de Schneiderman apenas três horas após a publicação da matéria. O artigo detalha as afirmações de quatro mulheres que Schneiderman agrediu, mas Sharon Osbourne não leu o artigo cuidadosamente ou não entendeu a gravidade das acusações.
Ela disse corajosamente: “Eu gostaria de saber quanto tempo eles estavam juntos. Porque se ele estava fazendo isso, então era consensual. Então, se alguém quisesse te sufocar você correria para a porta.”
Ela também insistiu que as vítimas deveriam ligar para o 911 na época. O artigo detalha as alegações de que Schneiderman usou sua poderosa posição como o principal oficial da lei no estado para intimidar as mulheres e até ameaçou matá-las.
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A co-apresentadora Sara Gilbert tentou, sem sucesso, argumentar com Osbourne, explicando que as pessoas ficam presas em ciclos de abuso. Osbourne parecia ceder esse ponto apenas às vítimas que são casadas ou tiveram filhos.
Perto do final da discussão, Osbourne foi mais longe e pareceu envergonhar as supostas vítimas. Ela disse: “Com alguém em sua posição, acho que provavelmente as mulheres deram o seu poder“.
Embora Schneiderman tenha renunciado como resultado das alegações, ele negou a alegação das mulheres de que suas ações não eram consensuais.
Fonte: Ronaldo Marcos
