A Ultra Super foi formada no Rio de Janeiro por Eduardo Araújo (vocais), Leonardo Araújo (Guitarra), Carol Rezende (Bateria) e o recém chegado Apocalipse João (baixo), e tem o intuito de explorar todas as possibilidades que o Rock oferece. O quarteto acaba de lançar novo disco intitulado “Não temos tempo para ficar perplexos” em todas as plataformas de streaming. Confira: https://album.link/s/0APcw2dzcXS5Qm4aJBJYnE
Gravado no Rio de Janeiro e masterizado em Los Angeles (EUA) por Michael Hateley (que masterizou álbuns do Linkin Park, Eric Clapton, entre outros), o trabalho conta com 12 faixas. Além do trabalho autoral, uma das principais características da banda é sua capacidade de fazer interessantes versões de canções de outros artistas, em formatos muitas vezes inusitados. A banda se inspira nos grandes nomes do estilo como Led Zeppelin, Queen, Kiss, The Clash, e tem uma preocupação e cuidado na parte lírica assim como na sonora, para que as canções “Te pega pelo pescoço ” mas também façam pensar.
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Os compositores Leonardo Araújo (Guitarras) e Eduardo Araújo (Vocal), que também assinam a produção do álbum, buscaram através de uma formação básica de banda ( Guitarra, baixo, bateria e voz) efetuar uma ponte entre as bandas nacionais clássicas e os muitos caminhos não trilhados que podem ser seguidos, resultando em um trabalho diverso e vibrante, mas que simultaneamente causa a sensação de familiaridade. Procuram através de suas canções como “Manifesto”, ” O lixo da vida “, ” Epitáfio ” dentre outras, ser a banda que gostariam de escutar como fãs do Rock feito no país. A intenção da banda é que cada ouvinte possa escolher uma canção preferida diferente, como quem pega na gaveta aquela camiseta favorita.
Conversamos com a banda sobre sua trajetória, processo de composição e gravação, influências musicais, entre outras curiosidades. Confira!
De onde surgiu o nome “Ultra Super”?
Escolhemos um nome que trouxesse a ideia de exagero, de excesso de energia… algo entre o Inxs e o Megadeth… rs Você tem “Ultra”isso, “Super” aquilo em todos os lugares… Desde heróis à produtos diversos que querem mostrar que são mais potentes e eficientes… então juntamos os dois e vencemos a batalha…rs … Fora que pode gerar no futuro um personagem tipo “Eddie” do Iron Maiden. Quem Sabe? Aceitamos desenhos e idéias …
Como a banda surgiu?
A banda surgiu da vontade de fazermos a banda nacional que gostaríamos de ouvir. Tanto em termos de letras quanto na parte instrumental… Nunca pensamos em tocar covers, desde o início sempre quisemos trazer músicas próprias… até quando tocamos músicas de outros. fazemos isso da nossa maneira…de Chico Buarque à The Clash. você verá que não é feito de forma literal. Após algumas mudanças de integrantes, achamos a formação ideal que toca e desenvolve as idéias com o espírito e a personalidade da banda.
A banda lançou recentemente o disco “Não temos tempo para ficar perplexos” . Como foi o processo de composição e gravação desse material?
Nosso método de composição é livre, não seguimos regras ou fórmulas…buscamos criar as músicas como pequenos filmes…contamos determinada história ou abordamos determinado assunto e criamos a trilha adequada ao sentimento que queremos transmitir… O mais importante é a música e o instrumental está sempre à serviço da canção…Sempre compusemos e temos bastante material. Em determinado momento decidimos gravar algumas canções desse material citado, então fizemos várias sessões. Queríamos profissionais que entendessem a banda, o som, a proposta. Então contactamos o Jorge Guerreiro para ser o técnico de som, pois ele trabalhou com inúmeros artistas do cenário nacional como Pitty, Matanza, Sepultura, Rancore. Também contactamos o Michael Hateley em Los Angeles para masterizar, outro grande profissional com vasta experiência ( Green Day, Linkin Park, Eric Clapton, trilhas sonoras de filmes, etc) . Abraçaram o projeto e fizeram um excepcional trabalho. Nós mesmos ( Leonardo Araújo- Guitarra e Eduardo Araújo- Vocais) produzimos, pois tínhamos a noção do tipo de resultado e formatos que queríamos que o álbum tivesse. Assim surgiu o “Não temos tempo para ficar perplexos”.
O disco lançado foi muito bem recebido pela mídia especializada nacional. Como a banda está vendo esse feedback tão positivo do material lançado?
Ficamos muito felizes e regozijados com o retorno. Esperamos ampliar mais e mais o alcance do álbum, para fortalecer a cena, fortalecer o estilo, fortalecer o próprio Ultra-super. Isso nos incentiva, incentiva outras bandas, incentiva outros músicos e pessoas. É um trabalho musical, de arte, cultura, em um país onde muitas vezes isso não é valorizado. Ao invés de reclamar ou nos lamentarmos, nós agimos. É uma espécie de manifesto. Afinal de contas, também é função da arte, da música, do Rock, se posicionar, fazer pensar. Ficamos felizes com o feedback, mas desejamos expandir, para alcançar o maior número possível de pessoas.
Suas músicas demonstram intensidade e entrega por parte da banda. Existe alguma composição que seja mais especial para vocês?
É difícil escolher apenas uma música… quase sempre quem escuta tem uma favorita diferente… Podemos destacar algumas pelos temas : “Manifesto”, o primeiro single trata desse mundo corrido e da constante ansiedade que ele gera. “Nem ela sabia”a mais “pop” trata do assunto mais pesado, depressão e suicídio adolescente. “Ultra-Super” resume bem a filosofia da banda. “A Vingança dos Mendigos” e “O Lixo da Vida” são o retrato do caos urbano. “Epitáfio”, que chamamos de “Mpb-Grunge”, é uma bela e sombria balada, algo que nem sempre se escuta em uma banda de Rock nacional. E por aí vai… É um álbum forte e diversificado.
Quais as bandas e fontes artísticas que inspiram o som da banda?
Podemos citar Led Zeppelin, Queen, Kiss, Judas Priest, The Clash, Black Sabbath. Beatles, Rammstein e outros sons mais modernos como bandas que gostamos e nos inspiram, mas acreditamos que seja muito mais na postura e busca por um repertório diversificado do que na influência do som em si. Além disso. o cotidiano, a sociedade, as relações humanas são sempre uma fonte de inspiração por si só. Não esquecendo a riqueza da música nacional que nos inspira automaticamente, desde grandes nomes da MPB, Chico Buarque.Caetano Veloso, Elis Regina, as bandas dos 80 e 90, Legião Urbana, Paralamas, Titãs, Sepultura,Chico Science… a lista é infinita. Somos produto de tudo que ouvimos e vivemos…decodificamos, misturamos e procuramos imprimir nossa própria identidade no que fazemos.
Como vocês estão lidando com a pandemia de covid 19? Que tipo de interação a banda está tendo com o público nesse momento de pandemia?
Nos vimos obrigados a diminuir o número de encontros, ensaios. shows então nem pensar. Aguardamos uma melhoria nesse cenário para normalizar as atividades, a produção de conteúdo. Acreditamos que na era da tecnologia de ponta, em que tudo está ao alcance de um clique, não há desculpa pra ficar limitado a poucas opções impostas pela mídia tradicional e a indústria. Há uma infinidade de bandas e artistas novos e criativos de todos os estilos prontos pra serem descobertos. O público em geral sempre pode nos contactar com um e-mail, uma mensagem.uma dm , usar bem as redes sociais.
Podemos esperar um clipe em breve?
Em breve teremos muitas novidades. Videos, Lyric videos, etc. Não deixem de nos seguir no Instagram, Youtube e Facebook para acompanhar e confiram o álbum “Não temos tempo para ficar perplexos”em todas as plataformas digitais. Juntos somos mais fortes.
Confira “Não temos tempo para ficar perplexos”: https://album.link/s/0APcw2dzcXS5Qm4aJBJYnE
Fonte: Collapse Agency