Hoje, 05/01/2024, é dia de lançamento do podcast “Mana, Nem Te Conto”. Um projeto inovador que mergulha no imaginário das populações ribeirinhas, indígenas, quilombolas e rurais da Amazônia.
Com 10 episódios envolventes, o programa desvenda histórias orais de comunidades etnicamente diferenciadas, promovendo a preservação e a celebração de suas tradições.
“Mana, Nem Te Conto” foi contemplado no Edital Prêmio Fundação Cultural do Pará De Pesquisa E Experimentação Artística – 2023, e é resultado de pesquisa etnográfica e trabalho de campo realizado nas comunidades não urbanas da região oeste do Pará.
A produção foi idealizada pelo antropólogo santareno Diego Alano Pinheiro, que explica as motivações: “a proposta surgiu da necessidade de registrar e salvaguardar as histórias orais que fazem parte do cotidiano das populações amazônicas. Essas narrativas, que incluem lendas, mitos, encantarias e experiências cotidianas, são essenciais para a preservação da identidade cultural e representatividade de povos muitas vezes invisibilizados social, econômica e culturalmente”, explicou.
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O projeto se desenvolveu através de um extenso trabalho de campo e pesquisa etnográfica, priorizando a coleta de histórias que abrangem diferentes faixas etárias, desde crianças até idosos.
As narrativas, ricas em elementos como ingerados, encantados, lendas e visagens, foram cuidadosamente selecionadas para compor os 10 episódios do podcast.
O título “Mana, Nem Te Conto” reflete a expressão comumente utilizada pelas pessoas que vivem na Amazônia antes de compartilhar alguma história ou causo. O podcast busca se aproximar da realidade das populações, promovendo a representatividade e demonstrando a riqueza sociocultural e étnica da literatura falada dessas comunidades.
Disponível gratuitamente
Os episódios estão disponíveis gratuitamente na plataforma de áudio digital (https://open.spotify.com/show/2v7fLvc7zQvasNTOqa1qov?si=-HrrdW4nR6WDnYMaiPHFrQ) em vídeos no instagram (https://www.instagram.com/muruciproducoes/), permitindo que um amplo público tenha acesso à riqueza dessas histórias.