Duas vozes da nova música carioca, Ro Araujo e Renata Chiquetto unem forças na colaboração inédita “Céu Laranja”. O resultado é um rock transbordante de imagens e sensações, onde a sonoridade marcante das artistas se entrelaça com a presença destacada da guitarra ao longo da música. O single chega às principais plataformas e vem acompanhado de um clipe.
Assista ao clipe “Céu Laranja”: https://youtu.be/rJF6iAlVoY4
Ouça “Céu Laranja”: http://tratore.ffm.to/ceularanja
A inspiração para a canção surgiu durante o Programa MARES – Mulheres Artistas em Residência, uma parceria entre o Movimento das Mulheres Sambistas e o Oi Futuro. Renata compartilha suas memórias desse encontro: “Por cerca de 4 meses, participamos de aulas e oficinas, culminando na composição e gravação de um álbum. Durante o processo, começamos a compor ‘Céu Laranja’ em colaboração com a produtora musical Bruna Saraiva, também residente no programa”, recorda.
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Ro Araujo traduz a parceria em pura sintonia entre as duas criadoras. “Desde que conheci a Renata e ouvi sua voz, fiquei encantada. O processo foi espontâneo, misterioso e livre”, ela entrega. “Criar com ela é mergulhar num universo de sinestesias, de afeto e profundidade. É uma relação profunda onde a arte e a criatividade são as protagonistas”, resume.
E Renata pensa parecido no encantamento da criação conjunta: “A Rô é muito criativa e propositiva, e me sinto à vontade com ela para me arriscar e me jogar também. Sinto que nós duas embarcamos em um processo criativo intenso e livre, de termos muitas ideias e incentivarmos uma a outra nisso”, conta.
O videoclipe de “Céu Laranja”, produzido pela Memória Lúdica, proporciona uma imersão visual nas temáticas de luz, amor, presença, paz, florescimento, transbordamento e caos presentes na canção.
“Céu Laranja” é uma jornada de autoconhecimento para as duas artistas, que descobrem juntas seu potencial de compositoras e intérpretes. O lançamento transcende as fronteiras do convencional, explorando os matizes da loucura, do amor e da arte.
Sobre Ro Araújo:
Ro Araujo, natural de Nova Iguaçu, é uma cantora e compositora que trilhou sua formação na Escola de Música Villa-Lobos, Escola de Choro e CAL. Iniciou sua incursão musical em 2015 como percussionista em blocos de carnaval, rapidamente assumindo os vocais e apresentando suas próprias composições a partir do ano seguinte. Em 2022, foi selecionada para o Festival SONORA – Mulheres Artistas Compositoras. Em 2023, figurou entre os artistas escolhidos para o MIAAU – Mostra de Integração Artística Autoral no Teatro CesgranRio. O lançamento de seu primeiro single autoral, “Mulher negra”, ocorreu em julho deste ano, sendo tema do Festival D’Benguela no MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira. Logo em seguida, apresentou os singles “Força ancestral” e “Amado bem querer”. Além de sua produção autoral, Ro Araújo contribuiu como vocalista no disco da banda Jazz das Minas, liderada por Maíra Freitas, e participou do álbum “Mulheres na Independência” de Zélia Duncan e Ana Costa.
Sobre Renata Chiquetto:
Renata Chiquetto começou a cantar em 2017, com o show A Coisa em Ti, de onde nasceu o trabalho em duo com o multi-instrumentista Pedro Franco. Foi bolsista de canto popular no 1° Festival de Verão de Campos do Jordão. Em 2022, Renata lançou o single “Não Me Venha”, a convite do projeto Labaredas Musicais, desenvolvido pelo selo Celacanto. Em 2023 criou o grupo de forró Balaio de Uçá, ao lado de Vanessa Machado e Negadeza, e realizou o show “Renata Chiquetto canta Paulinho da Viola”, em homenagem ao compositor, com banda inteiramente feminina. Ainda este ano estreou também seu show em formato solo, voz e violão. Atualmente cursa Licenciatura em Música na UNIRIO.
Ficha técnica:
Composição: Ro Araujo, Renata Chiquetto, Bruna Saraiva
Produção Musical: Bruna Saraiva
Gravado em: Estúdio Pardal
Clipe por: Memória Lúdica
Making of e Still: Tiago Liel
Figurino: Katuchita Etnias
Direção de arte: Ana Frazão
Locação: Casa das Romãs
Letra:
Nos olhos, tanta dor
Salgada de amor
Nos olhos, tanta dor
No vento aberto
Onde a luz tece presença
No céu laranja
Onde a paz pede licença
Vai transbordar do peito a flor
Em correnteza até o mar
No vento aberto
Onde a luz tece presença
No céu laranja
Onde a paz pede licença
vai florescer no ventre a cor
Das águas de todo chorar
E no limite da loucura (2x)
Vou inventar o cais (2x)
E no limite da loucura (2x)
Vou encontrar o cais
Vou inventar o caos
Nos olhos, tanta dor
Salgada de amor (2x)