Vittória Braun celebra as travessias da vida em “Do Tamanho do Mundo”

Vittória Braun celebra as travessias da vida em “Do Tamanho do Mundo”

A cantora, compositora e atriz Vittória Braun dilui as fronteiras brasileiras com o single “Do Tamanho do Mundo”. A faixa, gravada pela paraense atualmente radicada no Rio de Janeiro, abraça as mudanças de CEP, UF e DDD, abordando o processo de sair do seu lugar de origem e tudo que leva consigo dentro de sua bagagem. Sua sonoridade dançante traz uma roupagem latino-caribenha que mistura referências contemporâneas e, ao mesmo tempo, ancestrais.

Assista ao visualizer “Do Tamanho do Mundo”: https://youtu.be/rwzfz98AppI 

Ouça “Do Tamanho do Mundo”: https://onerpm.link/dotamanhodomundo 

A canção ressoa com todos aqueles que partilham a experiência de sair de sua terra natal e encontrar-se em um novo lugar, com a mensagem de levar consigo suas raízes e identidade. Vittória permite que se sinta “Do Tamanho do Mundo”, livre do medo das terras desconhecidas.

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A história da canção prova que, de fato, o mundo dá voltas. Braun gravou esta composição há nove anos, quando estava começando sua jornada na música, depois de uma carreira inicial no teatro. Com apenas 21 anos na época, ela estava explorando novos horizontes, e a música a encorajou. Foi uma das três faixas de seu primeiro EP e desde então tem cativado tanto ela quanto seu público.

A composição é assinada por Antonio Novaes, músico, cantor e compositor paraense, conhecido por seu trabalho com a banda A Euterpia. A letra, com sua poesia direta e envolvente, instigou Vittória e a inspirou a seguir sua jornada na música. Toda essa trajetória é celebrada com o relançamento de “Do Tamanho do Mundo”.

“Após meu primeiro EP, eu comecei a refletir mais sobre os meus caminhos na música. Atualmente, sou compositora da maior parte das canções que lancei e das que ainda vou lançar. De nove anos pra cá teve muito caminho. Muitos shows, muitos projetos, muita composição, vários lançamentos, como o EP ‘Alargar o Mundo’ e o álbum ‘Salto no Breu’, ambos em parceria com o Rafael Lorga, meu parceiro de vida e de som, com o qual tenho um duo há 6 anos. Teve o nascimento do Oriki~Yà, banda que tenho com Afroflor e Patrischa onde saudamos a ancestralidade feminina com canções afrolatinas, entre composições nossas e releituras. Tá vindo single novo do Oriki~Yà, composição nossa. Mas achei importante, mesmo anos depois, saudar uma parte do que já fui, revisitar um lançamento e honrar cada passo da trajetória que vai construindo a artista que sou hoje”, resume Vittória. 

As influências sonoras de “Do Tamanho do Mundo” são diversas, refletindo a riqueza musical de sua região. Com elementos como órgão, três cubano e baixo acústico, a música mistura sonoridades que lembram o contemporâneo e as raízes, criando uma pegada dançante e latino-caribenha.

O visualizer foi criado no mesmo dia em que as fotos para a capa foram feitas e incorpora elementos significativos da vida de Vittória. O amanhecer alaranjado com o mar ao fundo representa sua conexão com o Rio de Janeiro, onde agora reside, e suas raízes no Rio Guamá. O remo que ela segura, um amuleto que sua mãe recebeu das águas de sua terra, é uma referência à música e à própria vida. A mala que carrega desde a infância guarda memórias preciosas, incluindo um quadro do artista Starr, que também é um colaborador de longa data.

O que guia sua trajetória é o orgulho por suas raízes enquanto explora novos horizontes musicais. “Do Tamanho do Mundo” é uma canção que não apenas conta sua história, mas também a história de muitos que embarcam em jornadas de autodescoberta e crescimento. Com sua música, a artista nos lembra que podemos ser “Do Tamanho do Mundo” quando carregamos nossas origens conosco.

O lançamento é da Peneira Musical, que atua como selo, produtora e editora, com o propósito de impulsionar a arte de pessoas LGBTQIAP+, pretas, 50+ e periféricas em geral, apoiando, capacitando e tornando suas carreiras sustentáveis. Foi fundada em 2020, no Rio de Janeiro, pela cantora e compositora Elisa Fernandes, mulher negra, lésbica, periférica e cria de escola de samba, cuja obra e vida se refletem no selo.

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