Eduardo Manso explora a profundidade das experiências e a sutileza das repetições em seu mais recente álbum intitulado “Cumulonimbus,” uma criação sonora que mergulha nas camadas ocultas da musicalidade. Sob o selo QTV, este lançamento é testemunha do contínuo compromisso do artista com a inovação e a colaboração.
Figura destacada na cena experimental carioca, Eduardo Manso é um produtor e músico de renome, associado a projetos como Rabotnik, Binário, Bemônio e Meia Banda. Seu extenso histórico inclui contribuições notáveis na produção musical de nomes consagrados como Ava Rocha, Negro Leo, Bruno Schiavo e Tono.
“Cumulonimbus” é mais do que um simples álbum; é uma exploração sonora que se desdobra em cada faixa, revelando a intricada teia de repetições e nuances meticulosamente trabalhadas. As quatro primeiras faixas são fruto de experimentos com um sintetizador Arp Odyssey e um sequenciador, capturando os sons em um gravador portátil. Esse processo solitário posteriormente evoluiu para uma colaboração multidimensional.
O processo criativo expandiu-se, adicionando camadas exuberantes de guitarras e sintetizadores, enriquecendo as composições. A bateria, habilmente executada por Marcelo Callado, injeta uma pulsante energia nas faixas. O álbum culmina com “Tabernanthe Iboga”, que resgata elementos do primeiro disco de Eduardo, “Propofol”, através do uso expressivo de camadas de guitarra. Desta vez, a colaboração vocal com Ava Rocha e Nana Carneiro da Cunha adiciona uma dimensão emocional adicional.
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Sob a bandeira da QTV, um selo que transcende fronteiras musicais e se aventura em territórios artísticos diversos, este álbum destaca-se como uma expressão viva de criatividade e exploração. A QTV, com sua proposta de conectar várias expressões artísticas, desde o design até a performance, continua a pavimentar o caminho para uma nova era de colaboração e experimentação. Com lançamentos notáveis em seu repertório, como “Delta Estácio Blues” de Juçara Marçal, a QTV perpetua seu compromisso de amplificar as vozes de uma geração emergente de artistas inovadores. “Cumulonimbus” é um testemunho vibrante dessa visão, um convite para mergulhar nas profundezas da musicalidade reinventada.
