Baseado no conto do autor gaúcho, Walmor Santos, “Nostalgia do Amor Ausente” que segue integralmente o nome dado na publicação, traz a tona a reflexão sobre a ausência do amor perdido. A montagem do monólogo propõe entre a loucura e a realidade que o espectador através de seu olhar, perceba e se sinta a vontade para mergulhar de modo poético nas dores ora da personagem, ora da atriz, ora de nós mesmos.
Perdão e amor, então, são os únicos sentimentos capazes de atenuar a crítica que, inevitavelmente impiedosa, não deverá jamais ser estéril ou esterilizante. Em tempos que militamos por tantas questões óbvias, Nostalgia, busca a reflexão de quanto ainda necessário a discussão sobre o amor e suas tantas nuances se fazem presentes, mesmo que ausentes.
Na linha tênue em que traz a figura de Lúcifer, completamente entregue à dor do amor perdido, se choca com a dura realidade de nós humanos vomitando suas dores reais que simbolicamente todos mesmo sem permissão emocional já sentimos ou iremos experimentar.
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Ficha Técnica:
Direção: Déia Oliveira
Atriz: Pri Calazans
Orientação: Nelson Baskerville
Iluminação/Sonoplastia: André Cajaíba
Operador de Som: Emerson dos Santos
Figurino: Gisele Bilotte
Maquiagem: Carol Sthanke e Felipe Sthan
Músico convidado/Preparação Vocal: Marcelo Marinho
Coreografia / Orientação Corporal: Lucas Onofre
Bonequeiro: Wagner Bastos
Texto Original: Walmor Santos
Adaptação do texto: Pri Calazans
Apoio: Sirena Salon
Fotos: Bruna Quevedo e Lairton Carvalho
Fonte: Superbacana Produções