Com influência vintage, Ilegais de Casa Amarela abordam hipocrisia em single de estreia “Meias Verdades”

Com influência vintage, Ilegais de Casa Amarela abordam hipocrisia em single de estreia “Meias Verdades”
Foto de divulgação por Trícia Mota

O novo e o clássico andam lado a lado no single Meias Verdades, que marca a estreia da banda Ilegais de Casa Amarela. O grupo referencia o rock, o blues e o pop dos anos 1960 e 1970 na música e no aspecto visual, considerando que o single é divulgado com um videoclipe recheado de artimanhas comuns no período, misturando técnicas de gravação antigas e contemporâneas. 

Meias Verdades aborda a hipocrisia onipresente em um contexto em que as redes sociais só explicitam o lado bom da vivência e da personalidade de cada um, evitando transparecer o lado humano em prol de um egoísmo que esconde quaisquer aspectos negativos. O single antecipa o primeiro EP da banda, previsto para o decorrer de 2023. 

O grupo concretiza as ideias do baixista Gilson Peixoto, que convocou Rodrigo Morcego (guitarra), Raíssa Leal (voz), Arthur Azoubel (bateria) e Diego Drão (teclados) para a gravação do material. O músico explica o nome inusitado do projeto. 

“Não quisemos copiar nada nem ninguém e sabemos que este tipo de som não está na moda, nas rádios ou no Tik Tok. Decidimos seguir na contramão e propor outra coisa em um mundo artístico que parece tão igual e descartável. Estamos fora da lei?  Isso motivou a escolha do nome “Ilegais de Casa Amarela”, frisou. 

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O videoclipe de Meias Verdades foi dirigido, filmado e editado por Daniel Vasconcelos, que usou um celular como câmera e o seu próprio apartamento como locação. A música foi gravada no Casona Estúdio em Jaboatão, Pernambuco, com mixagem de Djalma Rodrigues e produção de P3dr0 Diniz. Por fim, a masterização foi feita por Buguinha Dub.

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