O cantor e compositor cearense Gabriel Aragão, conhecido pelo seu trabalho com a banda Selvagens à Procura de Lei, anuncia o lançamento de seu primeiro disco solo com o single e clipe “Ainda Está no Ar”. Com produção de Marcelo Camelo e gravado em Portugal, o trabalho aproxima o artista de uma MPB contemporânea e um folk brasileiro, com um olhar de crônicas urbanas e poéticas de um autor eternamente em busca de novos caminhos.
Ouça “Ainda Está no Ar”: https://ditto.fm/ainda-esta-no-ar
Assista ao clipe “Ainda Está no Ar”:
“‘Ainda Está No Ar’ fala sobre o sopro de ar fresco, o cabelo ao vento, o movimento, a estrada a ser trilhada, essa antecipação do bom que está por vir, é o passo que se dá após reconhecer que, se está tudo ruim, vamos chacoalhar essa sujeira e mirar no horizonte. Eu particularmente precisava muito dessa música na minha vida naquele momento. ‘Essa estrada começa quando você chegar’ é um convite pra quem escuta. Não precisa pressa, eu te espero, vai dar bom, vamos junto, tudo no seu tempo. ‘O que interessa nunca ficou pra trás’, ‘Nossa história apenas começou’, ‘Nossa promessa ainda está no ar’. Liberdade para abraçar seus sonhos, renascimento, esperança com a mão na massa. Essa música me salvou”, reflete Gabriel.
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O álbum chega em uma fase de renovação artística para ele. O artista recentemente lançou o primeiro EP solo, “ABRECAMINHOS”, e a releitura de “Caminando, Caminando”, uma canção de resistência e liberdade composta por Víctor Jara que Aragão regravou ao lado de Mateo Piracés-Ugarte (francisco, el hombre). Os lançamentos vieram na sequência da sua estreia literária, “O Livro das Impermanências” (Editora Letramento, 2021), do lançamento da trilha para o filme “Malhada Vermelha” (recentemente indicada ao 30° Prêmio da Música Brasileira) e de mais de uma década à frente da banda Selvagens à Procura de Lei, referência no indie rock nacional. Composta com Daniel Medina, “Ainda Está no Ar” marca o início dessa virada.
“‘Ainda Está No Ar’ foi a primeira música que escrevi com outro parceiro fora dos Selvagens. Foi um sopro de vida em 2020, quando eu estava escrevendo meu primeiro livro e compondo novas canções que posteriormente seriam divididas entre o meu primeiro EP solo e este meu primeiro disco. Como podem ver, muitos ’primeiros’. Meu parceiro nessa composição é Daniel Medina. Somos da mesma geração de músicos de Fortaleza, mas tomamos caminhos diversos no início: eu fui pro rock com os Selvagens e o Daniel mergulhou fundo na musicalidade acústica brasileira e na poesia cearense. Isso foi em 2010. Engraçado o que 10 anos fazem com as pessoas. Escrever essa música no olho do furacão que foi 2020 foi como criar um abrigo de tudo que havia de ruim naquele ano no Brasil e no mundo”, conta Gabriel Aragão.
O single está disponível em todas as plataformas d