A sétima temporada de MasterChef Brasil 2020 não está sendo poupada das críticas do público cativo que gosta de ver competição, provas, desafios, brigas, reconciliações, puxões de orelhas bem dados, premiações, eliminações, e, sobretudo, coerência.
Os participantes desta 7º temporada não estabelecem vínculo com o público, pois não dá tempo de o público desenvolver empatia, ou qualquer sentimento de afeição ou rejeição que seja, nem sequer desperta curiosidade para continuar assistindo os demais episódios da temporada.
Não há coerência das novas regras, tanto faz ganhar ou perder, e são participantes amadores, não são profissionais, o que gera grande descontentamento do público com os “puxões de orelha” dados pelos chefs e jurados Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça.
Normalmente, em outras temporadas, os chefs sairiam amados pelas bem intencionadas broncas que davam nos aspirantes ao grande prêmio MasterChef, mas agora, dado o injusto novo formato, são alvos de críticas vorazes dos internautas que encaram como grosserias gratuitas em meros amadores sonhadores e injustiçados num geral.
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Foi puxado a quantidade de menções dos internautas a respeito dos participantes e percebeu-se que o público gostaria de ver de volta alguns participantes através da saudosa repescagem, notou-se também que os participantes mais comentados são os dos primeiros episódios, provavelmente porque o público foi desistindo de acompanhar a 7ª temporada já que não tem o que acompanhar e só se indignar. Veja quem caiu no agrado do público:
Fernanda Lee
Fernanda participou do 2º episódio, estava nitidamente emocionada e disse em entrevista para o portal da Band que “é realização de um sonho”.
Fernanda é uma moça de 22 anos que tem a típica graciosidade da juventude, com sonhos, aspirações, fala com aquela empolgação de que a vida é uma grande, romântica e envolvente aventura que ela quer se jogar de cabeça. Seu jeitinho meigo e terno cativou.
Jordana é a mineirinha que não come quieto e soltou a frase “o trem é foda” que cativou os jurados e o público pela sua natural simpatia e espontaneidade. Sua participação foi no 2º episódio e seu hambúrguer foi elogiado pelo sabor, mesmo que com críticas dos chefs.
A mineirinha Jordana deixou um ar de quem sabia bem mais do que apresentou no programa, e, somado ao seu jeito cativante, caiu no agrado do público que gostaria que ela fosse repescada.
Ali, participante do 1º episódio, conferiu uma sensação que foi absurdamente injustiçado pois se deparou com um complexo e impopular caruru realizado a base de quiabos (quem costuma comer quiabos?!) contra simples pratos como a galinhada, feijoada e strogonoff.
O jovem também se mostrou simpático e bem humilde, não fez rodeio para dizer que desconhecia tal prato por completo e foi sincero em admitir que estava tentando executar a receita do seu colega, o que tirou risos amistosos da chef Paola Carosella. O público não curtiu nem um pouco a grosseria de Fogaça com a pergunta: “Você veio de Toronto pra isso?” Não Fogaça, ele não veio, e o público que segue o instagram dele, já viu que ele é mais que um caruru, prato aliás que executou em uma live ao vivo, o jovem mostra em seu instagram que sem surpresas ele sabe cozinhar e muito.
Saulo Sampaio
Saulo foi o jovem que tentou ajudar Ali como podia, participou do 1º episódio também. Este cativou o público porque não negou explicação sobre o fatídico caruru porque não queria se nivelar por baixo, mas sim por deixar a competição justa. E vamos combinar que o ‘simples’ caruru já deixou a competição injusta para ambos em especial.
Seja como for, Saulo deixou um gostinho de quero mais para o público, até mesmo porque o jeitinho dele contido mas simpático ao mesmo tempo, com um jeito de autodidata, conciliador e responsável, resgatou o saudosismo pelo Major, o Thiago Gatto, participante da 5ª temporada, pessoas que parecem saber e desenvolver bem mais do que se mostram ali no programa.
Renato Bueno
O jornalista mostrou no 4º episódio que é cativante não só porque é apresentador do telejornal do telejornal expresso Minuto Barueri, mas sua simplicidade em usar o pilão porque não conseguiu usar a peça profissional e sua reação de ver sangue no salmão criaram empatia com as pessoas que se imaginavam ali naquela situação. As suas frases “cara, não é possível que esse negócio é aqui” e “aí que burro” marcaram o público. Renato vai além e diz que entre os participantes diz que é dele mesmo que tem mais medo pois se atrapalha sozinho. O público curtiu.
Fonte: Redação