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VEDOVÍ une rock e hip hop para falar da exploração do trabalhador

O projeto VEDOVÍ continua a trazer seus questionamentos sociais através do rock e hip hop no single “Dia de Dentista”. A música fala da exploração do trabalhador, das leis que protegem o proletariado e como estruturas de preconceito afetam essa questão. A faixa tem participação de maug, já está disponível nos serviços de streaming e antecipa o primeiro álbum de VEDOVÍ.

Assista ao vídeo: https://youtu.be/kbaZSxQ4TUg
Ouça “Dia de Dentista”: https://smarturl.it/DiaDeDentista

O projeto é fruto da compreensão de VEDOVÍ de seus privilégios enquanto homem branco. Ao reconhecer seu lugar de fala e buscar aprendizado com seus convidados, o artista fez com que questionamentos guiassem toda a composição do disco de estreia. Eles já estavam presentes nos primeiros singles “Mamãe me explicou” e “Maiores Rivais”. 

“‘No início eu pensei que ‘Dia de Dentista’ era apenas uma crítica ao trabalho. Quando achei que estava pronta, mostrei ao maug e chamei pra fazer comigo, porém quando ele foi colocar a letra, falou sobre racismo.  A princípio, em uma espécie de inocência da minha parte, tive a impressão de que estávamos falando de coisas distintas, como se ele mudasse o assunto no meio da música. Mas depois de muita reflexão e conversa, percebemos uma coisa muito interessante. Não é que estávamos falando de assuntos distintos, na verdade estávamos falando sobre a mesma coisa, mas de ângulos extremamente diferentes. E isso foi muito enriquecedor, não só para a música, mas para meu próprio crescimento pessoal”, conta VEDOVÍ.

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O projeto surgiu de uma combinação de estudos do cenário rap e hip hop e da genealogia de questões sociais. Após alguns protótipos de como seriam as músicas, o artista se uniu aos produtores Davi Vale (baixo) e João Gabriel (compositor, cantor e guitarrista) para gravar um disco. 

Esse nascimento coincidiu com o período de isolamento social causado pela pandemia de coronavírus, e com isso toda a criação de VEDOVÍ teve de ser feita à distância. Este se tornou o principal desafio, mas não um impedimento para sua concepção. 

“A quarentena nos obrigou a realizar todas as etapas sem nos encontrarmos pessoalmente nenhuma vez. Como se não bastasse, tivemos a ideia de fazer uma participação especial em cada música como uma espécie de escárnio à pandemia. A ideia era vencer essa distância e criar novas alianças artísticas, apesar dos pesares”, adianta VEDOVÍ. 

Embora esta não seja sua estreia solo – ele lançou dois álbuns sob o nome de Lucas Rangel: “Penoso” (2017) e “Músicas Infantis Seríssimas” (2018) -, VEDOVÍ surge com o frescor de um olhar renovado, repaginando as influências roqueiras de sua banda 335 sob o prisma do rap com o tempero regionalista de Elomar, Xangai, Vital Faria e outros.

“O novo nome vem marcando essa virada de chave tão escancarada do projeto, me tirando de uma zona de conforto e me lançando em um lugar que nunca tinha habitado antes”, finaliza. 

O resultado desse processo criativo poderá ser ouvido no primeiro álbum de VEDOVÍ, que será lançado ainda em novembro. Enquanto isso, os singles estão disponíveis nas principais plataformas de streaming.

Fonte: Build Up Media

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